quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

American Sniper (last shot)



"O American Sniper é do caralhão, vi as elipses mais violentas dos últimos anos e o tac tac tac que o Pedro tanto gosta: bater de coração ao ritmo da montagem, shot a shot. O som, os pontos de vista, os planos nos terraços que lembram o Alamo, as passagens da casa para a guerra ao nível da "águia que voa ao sol" são inesquecíveis. O estado da crítica é deplorável: tratar o Ferrara e o Eastwood como atrasados mentais... dizem os bebés que é um filme pro guerra quando é um veterano a matar a lenda?"

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sms do amigo do costume. Alguém, ou sempre os mesmos, finalmente a falarem de cinema, ou seja, construção, sensível… e não ideologias empantufadas, t-shirts cinéfilas, saturamento profissional, etc.
 

2 comentários:

bruno andrade disse...

Se o Mário ficasse uns três meses no Brasil ficaria horrorizado com o nível de leviandade intelectual adolescente misturada com pedantismo sisudo e sentencioso (que miraculosa ou desgraçadamente passa por "sensatez" por estas bandas) que caracteriza a esquerda bem-pensante burguesa (ou seja, completamente divorciada das realidades corriqueiras, correntes e persistentes do mundo desde que é mundo) petista brasileira.

É de quebrar o saco, para dizer o mínimo.

Vejo o filme na sexta da semana que vem.

Sérgio Alpendre disse...

comentei o quanto essas elipses me assombraram (positivamente) a um amigo, e ele respondeu: "sim, Clint confia muito no espectador".