tag:blogger.com,1999:blog-194410548168898696.post855331465289336171..comments2023-11-02T11:20:23.334+00:00Comments on OUT: obrigadoJosé Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/10745178216792905333noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-194410548168898696.post-9817755624223617502010-03-08T05:56:59.353+00:002010-03-08T05:56:59.353+00:00filme formidávelfilme formidávelSérgio Alpendrehttps://www.blogger.com/profile/00013204283864695082noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-194410548168898696.post-8449267339667552382010-02-24T17:13:21.584+00:002010-02-24T17:13:21.584+00:00Eu gostava de saber é quando foi que o neo-realism...Eu gostava de saber é quando foi que o neo-realismo tomou o poder. Se assim tivesse sido, estávamos hoje muito melhor.Miguel Domingueshttps://www.blogger.com/profile/04254220179525593049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-194410548168898696.post-10978834672238587732010-02-22T20:23:02.480+00:002010-02-22T20:23:02.480+00:00"É corrupto o produto que se rotule artístico..."É corrupto o produto que se rotule artístico e tenha ao seu nascimento, por primeira ordem, as vistas postas no que se adivinha que quer o consumidor."<br /><br />perfeito S.José Oliveirahttps://www.blogger.com/profile/10745178216792905333noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-194410548168898696.post-38248159550716107132010-02-22T20:03:15.457+00:002010-02-22T20:03:15.457+00:00Diz o A.Pedro Vasconcelos na sua crítica ao Vasco ...Diz o A.Pedro Vasconcelos na sua crítica ao Vasco Camara . . . <br /><br />"eu, que, nos anos 80, defendi Godard contra a fúria saloia de Abecassis, a propósito de "Je Vous Salue Marie", atrevo-me agora a atacá-lo! Mesmo que VC declare que não tem uma relação de fidelidade incondicional com o Mestre, há aqui um ressentimento freudiano: ele sente que eu matei o Pai! Ora, do que eu acuso Godard, que se tornou um eremita amargo, sentencioso e moralista, é de não ter tomado o poder. Os pintores impressionistas, os realizadores neo-realistas, a geração do Vietname americana, todos eles combateram os bonzos do passado e tomaram o poder, como lhes competia. Godard deixou os seus seguidores num impasse, e refugiou-se em Genebra - como fez Chaplin, quando percebeu que, na Suíça, os impostos eram mais leves -, a fazer filmes para o umbigo, com apoios oficiais. "<br /><br />E eu, atordoada com isto, pergunto-me : não é a arte absolutamente umbilical, e a expressão artística um acto individual, na pureza expressiva da sua génese? (mesmo que, no trabalho cinematográfico, considerando a parafernália envolvida, e o sistema commumente reconhecido que faseia a produção de um filme.) <br />O primeiro ímpeto é o de fidelidade à ideia, subjectiva e própria, e não ao público abstracto. É corrupto o produto que se rotule artístico e tenha ao seu nascimento, por primeira ordem, as vistas postas no que se adivinha que quer o consumidor. ( o objecto artístico não deve reconhecer-se como um produto de consumo, acima dos restantes atributos.) <br />O artista faz o que quiser (é esse o seu poder) e, mesmo que Godard já tenha feito filmes que receberam simpatias amplas e populares, não deixa, de forma nenhuma, de ter "poder" por já não as angariar. O aplauso é sempre um acréscimo de existência facultativa. Conquistar a autonomia visível, o estatuto que certifique e dê validade à sua tarefa produtiva, essa é a maior aspiração mais desejável do artista.DoxDoxDoxhttps://www.blogger.com/profile/16088824673419402162noreply@blogger.com