sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Todos os filmes são quase filmes de cowboys...
Porque para mim Convoy será sempre o último grande Western crepuscular de Peckimpah, tão violento como Bunch, tão magnificamente paisagístico como Patt Garret, aqui fica a minha homenagem a este filmaço, obra-prima do último dos rebeldes.
P.S: o mais belo poema do mundo serviria para tanta coisa de Hellman, de Penn; de Stallone, o Hatari do Hawks; a Taberna do Irlandês do Ford; até ao último filme de Gray (ai aquelas caçadeiras); ou o último dos Coens
Poema de Brum do canto adaptado pelo meu grande Amigo Luís Carneiro
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«Todos os filmes são quase filmes de cowboys. Nem todos têm cavalos, nem tiroteios, nem emboscadas pela calada da noite, nem assaltos às carruagens. Quase sempre têm a rapariga, têm o rapaz, têm o mau, têm o bom, perseguissões, pancadaria, telhados a abater, amor à tardinha. Têm aquele ritmo feroz e ofegante, pai de todo o cinema. Violenta, risonha, triste, amável, angustiosa, mas sempre dinâmica, sempre contrastada com a própria essência da vida. »
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