terça-feira, 11 de março de 2008

coisas



Eu gostei do filme de Dominik, apesar de achar que muitas das vezes é apanhado por um lirismo que se auto exibe a si mesmo, uns separadores um bocado horrendos. Ainda: é sub Malick, não me lixem. Mas tem muitas coisas extraordinárias no meio, planos fabulosos, Casey e Brad superlativos, um fabuloso assalto ao comboio etc…
E relembrar Peckimpah e Cimino, já não acontece todas as semanas…
Mas penso que preciso de rever…o maior problema é que tanto lirismo me deixou gelado…

Mas isto são famílias e eu prefiro bem mais a primeira obra de um - á altura jornalista – Sam Fuller, I Shot Jesse James, que começa praticamente onde o filme de Dominik acaba, que é furiosamente B, dura hora e meia, têm uma chama e um ritmo – o tal ponto de vista jornalístico – fulgurantes, sempre a andar, um grande John Ireland, aqueles jornais como acelerador narrativo, enfim, outra coisa, e ainda insere lá dentro uma bela love story.
Coisas diferentes, muito boas de ver juntas.

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