sábado, 29 de março de 2008

klute


É neste shot construído por Pakula (mestre da paranóia) e Gordon Willis (mestre da escuridão) que se encontra toda a génese da arte de Fincher em Zodiac.
A brutal obscuridade, todos os abismos, as trevas na imagem, sem salvação possível, e o medo, o medo…
Além desta significação, toda uma solidez e condensação que não se julgava possível em Fincher.
Já agora, Klute apesar de visualmente estarrecedor, e sendo um filme fundamentalmente sobre som, é, neste aspecto, obra diminutiva dos trabalhos sobra a dialéctica/explanação do som sobre a imagem, de The Conversation (a obra-prima de Coppola) e obviamente Blow Out (uma das muitas de De Palma)

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