domingo, 6 de abril de 2008

É o auge da comoção do cinema de Eustache, de uma auto exposição de ir ás lágrimas. O mais belo filme sobre a infância, os encontros e desencontros, a ingenuidade, a rebeldia, os medos e a timidez.
Tudo de uma ternura, mas ao mesmo tempo de um erotismo aflorado e estranho – é todo o contrário do L´Argent de poche de Truffaut (que também gosto muito), cheio de momentos singulares: aquele inicio e aquela música, a viagem, os encontros dos rapazes e raparigas.
De uma surdina que só pode lembrar o minimalismo de Robertt Bresson, mas não dá para gritar que é o mais singular dos filmes, um dos mais belos já feitos.

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