quarta-feira, 11 de junho de 2008

o post-modernismo nunca existiu!

Longe vão os anos 60 e 70 em que o cinema dos Straub era o nec plus ultra dessa modernidade. As «pessoas modernas» hoje, ultrapassados até os chavões sem sentido do que chegou a ser chamado «post-modernismo» (a expressão mais contraditória nos termos que inventar se pôde) rejeitam esse cinema como relíquia pré-histórica, último suspiro de uma raça em vias de extinção, que acreditava em arte, em cinema como este e em cinema como forma de expressão individual e colectiva. O cinema dos Straub – hoje – como o cinema de Pedro Costa, é um cinema de resistência, à margem de qualquer discurso dominante.

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