O João Lopes está enganado acerca disto. Tenho a certeza de que qualquer jovem consciente, e, sem ter estado a fumar, admite que Esplendor na Relva, de Elia Kazan, é a obra-prima e Matrix, ou Speed Racer (que interessa…) é a merda.
A sério, está tão enganado nisto como quanto nada percebe de jogos de vídeo.
És tu com o Speed Racer e o João Lopes com as telenovelas :P
ResponderEliminarspeed racer ou qualquer coisa do género. É o que me lembro logo.
ResponderEliminarO 'Speed Racer' é uma adaptação para cinema de uns desenhos animados que eram o "Tsubasa dos carros" (tal como o Matrix se pode encarar como a adaptação de um comic por acaso inexistente...). Logo a expectativa nunca poderá ser alta - embora ache que mesmo aí o Speed Racer é 'xunga' (qualificativo mais preciso que 'mau').
ResponderEliminarNo entanto entendo onde o JL quer chegar. É que o cinema está permeável a outras imagens, nunca mais será só a câmara e aquilo que está diante dela. E, do meu ponto de vista, ainda bem. O cinema merece estar no mesmo patamar de potencial para a exploração sensorial a que a animação sempre teve.
Enfim, eu diria que estamos a reeditar o debate 'música com instrumentos' vs 'música electrónica (& etc.)' no que diz respeito às imagens. No meio disto haverão os Europe e os outros rockeiros com sintetizadores, mas o progresso é o progresso, não tem gostos. E ainda bem.