Continua por aqui o ciclo John Carpenter. Paragem obrigatória em Village of the Damned. A grande obra-prima do mestre americano, juntamente com mais 16 longas metragens, algumas séries televisivas e os dois masters of horror.
O que nos diz a primeira imagem do filme? (aquela que está em cima deste texto) que é um filme de J.C e que é um western. Mais código menos código, é mesmo. Filme fantástico? São todos.
Mas aqui, como, sei lá, The Fog, não nos lembramos, ao mesmo tempo, de Hawks e Resnais? (só para ficar por aqui...)
Na pequena vila onde Carpenter vai cerrar a história pelo enquadramento – e da esquecida vila não vamos sair por nada deste mundo – teremos o HUMANO e o CÉREBRO, a recusa do comentário técnico (e logo a fixação no Homem) e os correlatos para os indecifráveis da mente – o mais abstracto, pois claro.
Uma aula de cinema, ao mesmo tempo que nos deparamos de fronte de questões vertiginosas: a impotência dos adultos face às crianças, o sobrenatural face ao racional, os mistérios da fecundidade e a sede de destruição abafada dos senhores da guerra.
Um dia, que há-de chegar, eles (todos) hão-de gritar que John Carpenter é o maior cineasta do mundo.
(querem saber o que significa enquadrar? J.C ensina-vos a enquadrar.)
obra-prima
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