Dirty Mary Crazy Larry, filme visceral, raivoso, sujo e completamente analógico, carregado de cheiros vários. Além do mais, explanando-se numa comovente narrativa com destino predestinado – sim filme noir, sim Detour – vai até aos fundos, todos os fundos e limites da experiência.
É, tout court, um dos mais sofisticados filmes americanos do século XX – impossíveis e seminais movimentos de câmara, montagem lancinante, e…muito áspero, palpável, nunca é demais repetir.
John Hough, um grandíssimo cineasta que não precisava de mais nada.
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