É isso, é impressionante como vibra a matéria nos filmes de
Fernando Lopes. Uma iconoclastia, temperaturas, ligações e colagens que nada mais pretendem do que apanhar o máximo de vida e de humano possível.
Num todo que aprendeu desde o mudo até ao cinema pós anos 60 e que recusa qualquer inserção absoluta.
Belarmino, pedra de toque.
E como Lopes capta magistralmente o humano de Belarmino Fragoso, do pugilista famoso ao homem espontâneo, directo, sem rodeios. Medos? Claro, o "de fazer má figura." Obra-prima.
ResponderEliminarp.s.: continuo sem perceber quem afirma que em Portugal não há, nunca houve, bom cinema. "Não há nenhuma obra-prima no cinema português", li algures. Ainda ontem vi Vale Abraão e permaneço arrepiado, rendido.
Cumps.