quinta-feira, 4 de setembro de 2008

quando Snake apagou o mundo...

E continuo a rever e a rever este filme de Carpenter. Mais de 10 anos depois de o ter encontrado no cinema, sem consciência alguma do que tinha assistido, diga-se em abono da verdade. È fascinante, no sentido mais primitivo da palavra. O mais fascinante e rebelde dos filmes que o cinema nos deu nos anos 90 e por ai fora.
Um filme com dois movimentos e duas crenças perfeitamente opostas, mas o filme mais coeso do mundo.

Tem o coração no cinema clássico e a simplicidade hierática de Hawks (sempre!), mas também é o filme mais punk, e logo mais anárquico, que me foi dado a ver.
É um filme sobre um homem, sobre vinganças, interesses, desinteresses e sobre o fim do mundo. Mas é também sobre o cinema e sobre os efeitos especiais – os mais convictamente artesanais e os mais puros.

Sad story. You got a smoke? / atira Snake depois de lhe contarem todo o sucedido / fasquia moral que mais tarde entenderia / género de libertinagem total que não deixou filhos.

1 comentário: