terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O que mais me impressiona, neste momento, em Rohmer é a forma como sinto os lugares, o ar. Em “Le Rayon Verte” é impressionante. Em Paris sinto perfeitamente aquela cidade. Vamos para o campo, um pouco, e passo a estar só no campo. Uns planos numas montanhas e parece que o filme é inteiramente nesse lugar. Um plano do mar e é esse o filme, nada mais. A personagem chega a um desses lugares e é a excitação da descoberta. Ela decide abandonar certo poiso, chega à estação ou refere simplesmente que quer mudar de ares e…a nostalgia da partida. O que seria para mim o cinema se não fosse Maurice Scherer. Perdão Eric Rohmer. Merci.

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