segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Tão imponente como qualquer uma das obras finais de qualquer um dos grandes cineastas é o último Allan Dwan, “Most Dangerous Man Alive”. Das coisas mais secas, singelas e justas que consigo enunciar, e, das mais literalmente emocionantes e significativas de uma nova idade. Dwan foi o cineasta mais simples do mundo, daqueles cujos filmes parecem somente escritos pela câmara e cortados pela tesoura, e isso mete medo. Ainda mais visto nesta era, em que um filme deste tipo seria um festival de piruetas estilísticas e de fogo de artificio (aka CGI). Arrepia a história do homem mais perigoso vivo que rapidamente descobre que quer é ser como os demais.

Pede-se, a quem de direito, uma daquelas reposições de verão, no cinema, cópia impecável e não sei mais o quê. Ou então, simplesmente, uma edição DVD. A minha cassete está podre.

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