quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

brechtiano; lírico e romântico; trágico e implacavél; ultra controlado, numa surdina por vezes quase glacial; peça sinfónica entre as imagens e os sons; temperaturas variáveis; tão perto do mito como logo absolutamente distante; elíptico, misterioso e nebulosamente redentor; perfeitamente conciso, e ponto de chegada na utilização do scope, e tão agreste no seu percurso.

“Ride Lonesome” é o filme de muitas coisas contraditórias e um objecto tão acabado e impressionante. o melhor dos filmes de Boetticher que conheço e um dos melhores westerns/filmes de sempre. na boa.

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