Daqui a uns 15 anos (ou menos, espero eu) nas folhas das cinematecas de muitos lugares há-de escrever-se qualquer coisa assim sobre “Changeling” de Clint Eastwood:
“Recebido friamente tanto pela crítica como, em certa medida, pelo público, que parece não ter reconhecido aqui as temáticas dos filmes anteriores do realizador, “Changeling” é hoje uma das obras essenciais da obra de Eastwood, filme chave na desconstrução da ideia feita do “último dos clássicos” – se bem que também o seja, como todos os outros – bem como um dos mais arriscados e surpreendentes da sua carreira. Obra soturna, Kafkiana, completamente estilhaçada na forma como vai variando a sua linguagem e concisão. Melodrama, filme de terror, demarche politicamente contestatária, entre muitas outras coisas, hoje já ninguém se atreve a duvidar da grandeza deste fabuloso filme”
Enfim, qualquer coisa como isto e a constatação de que Anjelina Jolie é prodigiosa.
Sem dúvida! Uma grande obra de Eastwood, talvez a sua melhor.
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