...não é tanto a história de amor (contrariedade) entre as personagens de Teresa e Simão, com conflito burguês em fundo, é mais uma história de destruição de um herói, Simão Botelho, que o realizador compara a Adele H, a filha de Victor Hugo, aos protagonistas de “Elelephant”, aos “kamikazes” do Iraque, a Jim Morrison, Sid Vicious ou Kurt Cobain – é doido como eles. “O ‘nosso’ ‘Amor de Perdição’ será, essencialmente, Simão Botelho, adolescente quase criança, solitário, intransigente narcisista, suicidário, destrutivo e auto-destrutivo que atrai ‘como
uma auro fatal, uma luz negra, a maior parte das pessoas com quem se cruza’.”
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certo. certíssimo. é o que me interessa em absoluto no filme. essa assustadora fatalidade. esse desinteresse consciente pelas coisas. por todas as coisas. por todas menos uma. assusta? assusta.
Pois é... agora estou mais de acordo.
ResponderEliminarO gang não é ficção - existe mesmo (algumas escolas são disso cenário); o desencanto, a revolta, a insatisfação, o inconformismo que leva à falta de esperança do não-futuro existem! Não serão o paragigma dos nossos jovens, mas "eles andam por aí".
O filme é Simão Botelho e assusta!