segunda-feira, 22 de junho de 2009

hey Johnny Boy....How you doin` ?

continua…continua…bem, poderia falar na atmosfera febril e palpável que atravessa todo o filme. nos impressionantes vermelhos, amarelos e derivados que aquecem o ambiente e como que estouram a tela. um segundo e o filme já pegou fogo. na mobilidade e frescura da câmara ou das músicas tais como entram. tais como são. ou então…no plano inicial - e por aí fora - até ao bar. aquela voz–off, aqueles travellings, aquela montagem quase utopicamente aglutinadora das vibrações/improvisos/temperamentos dos actores. coisa que parece rebentar costuras e bazar para fora das bordas dos enquadramentos. a oposição entre a religião e as ruas…e a pulsão, por tudo, a pulsão…vale tais coisas? certamente valeria, por alguém que não conhecesse a palavra “clichés”, valeria…
portanto: J.B aka Robert de Niro. toda a energia e intensidade de viver, toda a energia do mundo. toda uma instabilidade incompreensível naquele ser comovente. ali, todo o cinema de Martin.

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