"Todos os que gostavam do Reis estavam muito dependentes dele, e ele, por sua vez, muito dependente de alguns aspectos nossos - a juventude, o conhecimento que tínhamos da música... Por exemplo, as letras das canções, como as dos Clash, tinham bastante a ver com a poesia dele, isto é, a poesia do quotidiano. Era bonito. Pessoas muito dependentes, muito fortes e muito fracas, que não precisam de ninguém e precisam de tudo - que estão sempre sozinhas. O Reis sempre esteve sozinho. Imensamente solitário"
o Pedro Costa sobre o António Reis.
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