“Gespenster”, o filme de Christian Petzold, é de facto bruto e seco como um soco bem espetado. De resto, é uma arte tão drenada de excessos e gorduras que é difícil para mim desenvolver. O próprio título intrigou-me sobremaneira. Ou seja, invocar fantasmas num objecto tão materialista e carnal pode parecer contradição, mas não, não é, basta-me fazer os percursos diários de metro ou de autocarro, andar, andar, andar (mesmo sabendo que o filme põe em jogo outras realidades contemporâneas igualmente gravíssimas)…É mesmo coisa séria a proposta do título e para mim só reforça a brutalidade e o sentido de “real” do filme. Obrigado a quem me fez descobrir isto, eheh.
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