quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

É certo que não é o Clint de “Invictius” que mais me interessa, e em algumas partes o filme cede realmente a alguns facilitismos e demagogias – falo cinematograficamente – pois o que realmente gosto é quando ele é mais “pequeno” e instintivo – se possível, um homem, uma casita e um bairro qualquer – mas também é absolutamente indesmentível que a câmara de Clint nunca, mas por nunca, se descola da sua vocação primitiva - e aqui já falo de ética, coisa anacrónica por estes dias; quero dizer que está sempre à altura daqueles indivíduos e daquelas massas, daqueles sentimentos; sem décalages ou histerismos, é isso que interessa.

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