sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


“Appointment in Honduras”, de Jacques Tourneur, é simplesmente uma maravilha. Isso mesmo, filme duro mas de muitas maravilhas; o tipo de objecto que assim nunca mais foi concebido desde que Hollywood deixou de o ser; hoje em dia temos de ir conferir isto a Biette ou a Costa; e claro que é Rivette (outro dos) quem têm razão: neste tempo de satélites e de comboios voadores, há que ver as coisas muito mais lentamente, demorar-se muito mais. Por isso, em vez de filmes de sessenta e poucos minutos, temos de três horas ou mais; tudo bem, desde que o olhar seja o justo.

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