terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Não conheço ninguém que domine os olhares e faça disso a matéria vital (e comovente) de um filme como Claire Denis fez no "35 rhums" . Para não falar da forma absolutamente apaziguada e translúcida de apreender o mundo porque liberta de todo o tipo de retórica de cinema internacional (ou coisa do género) ou de aprisionamentos de linguagem, que é o que fede cada vez mais nos propalados autores e autoras que dominam o panorama. Denis é genuína, o que lá está é só o olhar dela, não tenho dúvidas.

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