- Impossível beleza a deste conto. Impossível lirismo.
- A impossibilidade de a pureza ou virgindade ou alvura ou sem-nome, durar. Tantas vezes parece fatalmente deflagrar no seu fogo contido. Essas sementes de corrupção.
- Juntar ao Monte Hellman infantil de "China 9, Liberty 37"; ao Sam Peckimpah outonal, castanho e amarelado; ao Brando-Garrel de "One-Eyed Jacks". E constatar que Apichatpong nada inventou e que já "há quarenta anos era muito melhor." (belo diálogo de cinema)
- Exotismo banido. Dura verdade na cara.
- Prolongamento lógico e por isso tão amargo e negro como era o Fuller de "Run of the Arrow" – vómito dos homens.
- Lirismo dizia, a jorrar de sangue que não estanca. Como quem do peito arranca um punhal - crepúsculo de comoção a essa fractura dos homens.
- ...impossibilidade do amor.
- Elipse brutal, elipse redefinida Amo-te. Não te posso amar...mato-me. De joelhos o sozinho, condenado requiem.
"Tell them Willie Boy is Here"
ResponderEliminarAbraham Polonsky, 1969
- Impossível beleza a deste conto. Impossível lirismo.
- A impossibilidade de a pureza ou virgindade ou alvura ou sem-nome, durar. Tantas vezes parece fatalmente deflagrar no seu fogo contido. Essas sementes de corrupção.
- Juntar ao Monte Hellman infantil de "China 9, Liberty 37"; ao Sam Peckimpah outonal, castanho e amarelado; ao Brando-Garrel de "One-Eyed Jacks". E constatar que Apichatpong nada inventou e que já "há quarenta anos era muito melhor." (belo diálogo de cinema)
- Exotismo banido. Dura verdade na cara.
- Prolongamento lógico e por isso tão amargo e negro como era o Fuller de "Run of the Arrow" – vómito dos homens.
- Lirismo dizia, a jorrar de sangue que não estanca. Como quem do peito arranca um punhal - crepúsculo de comoção a essa fractura dos homens.
- ...impossibilidade do amor.
- Elipse brutal, elipse redefinida Amo-te. Não te posso amar...mato-me. De joelhos o sozinho, condenado requiem.
- Lola. Olhar, rosto, sorrisos demais expressões na penumbra, finca-pé. Tragédia iminente.
- Verdade das pedras, das águas, da terra, do céu, da carne, do sexo, do vento, do pó, das ervas, do desejo, do suor.
"All films about crime are about capitalism, because capitalism is about crime." (Abraham Polonsky)
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