Para ser simplista, porque é destas coisas que se trata, a maravilha da simplicidade: é uma espécie de Western chunga, série-b, a la Leone, a la Miike, a la Tarantino, a la Kurosava; entra Tarantino, no início e no fim, capa e armadura de Eastwood, rosto cerrado, como nos westerns spaghettis de Sérgio.
E o começo é o mais delirante dos começos de um filme, com o mais delirante dos cenários.
É como se fosse um dessses Westerns de truta e meia, no sol que arde, mas feito para teatro.
Tudo é construindo, profundamente falso, cores garridas, os fundos são de papelão, a representação é Brechetiana, a ironia e a chunguice nos limites, a carnificina, resumindo: gringhouse nos limites.
O resto é outra cantiga, mas fico-me pelo início, que poderia perfeitamente complementar o double bill de Tarantino/Rodriguez do ano transacto.
*Sukiyaki Western Django, Takashi Miike (2007)
Então já viste o filme? Já te posso colocar a questão que te disse que colocaria depois de veres o filme?
ResponderEliminarA cena final do tesouro, achas que foi inspirada no Seven Men From Now? Faz-me lembrar o Castelo Lopes quando fez a pergunta ao César Monteiro em relação às Recordações (...)
Bom, aguardo a resposta.
Para mim foi, claramente.
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