quarta-feira, 19 de março de 2008

estudantes de cinema e as suas máquinas...

Cahiers du Cinema: Tenemos la impresión de que en el digital ya no hay
profundidad de campo.

Jean Luc Godard: En efecto. Por ejemplo ya no hay puesta en situación, ni perspectiva,
todo es fluido y todo es nítido. No hay impresión de luz. Es el estilo de los videojuegos, de la PlayStation, de Internet.
Prefiero leer ciertas novelas de ciencia-ficción que suceden en el año 3000. [...]

...

Precisamente o que os alunozinhos inconscientes das escolas de cinema tentam fazer – limpinho, bonitinho, de plástico, ou seja zero das lições dos mestres clássicos ou do chiaro escuro, igual á sua playstation, etc…

Ou então precisamente o contrário.
Como o mais radical a qual chegaram é Lynch, e nem o seu melhor, é vê-los a mexer a câmara a torto e a direito, a disparar os níveis de sujidade e ruído, a puxar as cores ao máximo, etc…zero de uma ideia concreta de mise en scene, zero experimentação coerente, tudo de aleatório dispersante estúpido. Para dizer: “sou diferente e olha o que a minha potente máquina faz, parece o tomb raider, parece o Lynch...”

Conselhos: Pedro Costa, Harmony Korine, Godard, Apitchapong Weerasethakul, Zang Jia-Ke, Suwa, Spike Lee, Zodiac, Mann, Miike, Claire Dennis, Asia Argento, Honor de Cavalaria, e tantos mais que não me lembro…


Mas estudantezinhos, mandei mail que eu respondo...

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