terça-feira, 5 de agosto de 2008

BRESSANE

Fiquei impressionado com um filme do brasileiro Júlio BressaneMatou a Família e Foi ao Cinema. Datado de 1969 fica-me como um daqueles cumes de modernidade que saíram dos cinemas novos.
Mas é mais do que isso, mais do que a inacreditável exploração das potencialidades de juntar, fora da normalização, uma imagem e um som. Planos-imagem discordantes com os planos do som, mas tudo num enlevo poético que tanto está em terreno puramente sonâmbulo, como assustadoramente desprendido de uma realidade física e psicológica.
Mas sem grama de psicologismo de espécie alguma.
Começa com a justificação do título e daí resvala para todo um simbolismo do mal e do caos, numa sucessão de eventos tão significantes e demenciais como as formas urdidas.

5 comentários:

  1. nadinha Bruno, estou a ficar lixado...espero que na fronteira não façam merda...

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  2. Já estou a ver o gajo da alfândega: "Ei, o último do Glauber! Nunca vi! Este não chega a Braga, não..."

    Hahahahahahahaha

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  3. ccnvjgreve dos correios aqui, pessoal. atrasou tudo

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  4. Essa greve já resultou em pelo menos um evento bizarro e inesperado: a primeira edição da Présence du Cinéma que eu encomendei da França, n° 12 (Claude Sautet-Don Weis), que saiu de Poitiers no dia 4 de dezembro do ano passado, e cujo prazo de entrega era de mês, mês e meio, chegou aqui no começo de julho passado, justamente APÓS o início da greve dos correios.

    É esperar e ver no que dá...

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