Rápido que se faz tarde e que palavras a mais são desnecessárias: “City Girl” é o filme mais belo do mundo e Murnau é o maior dos cineastas. Nada de muito novo, Rohmer disse o mesmo a propósito de “Tabu”. Todo o filme é mais do que perfeito, claro, mas a primeira parte, desde a imagem inicial até ao momento em que o filho apresenta a esposa ao pai, já no campo, emana um estado de felicidade, uma alegria, uma calma, logo uma radiosodade palpável e em estado de graça que deve ter alguma coisa a ver com o que Godard escreveu sobre a poesia em Murnau e que eu deste modo jamais vi. Cada vez que vejo algo do Alemão o cinema surge-me outra coisa, algo que eu já soube e esqueci, aparece-me o simples e o belo. E como dizia o outro, as emoções. Arrivederci!
Apesar de não ser o meu Murnau preferido ("Tabu", "Faust" ou "Sunrise" serão sempre o meu "cup of tea"), "City Girl" é um objecto artístico de superior valia.
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