Revisão de “John Rambo”. Sly repôs a verdade das coisas. O que em “First Blood” era a incredulidade parente a maneira como certa ordem e certo país tratavam um homem e um herói, aqui é a descrença de alguém perante o mundo e a aceitação absolutamente triste de uma condição e de uma realidade. É por aqui que este cinema me entrega um humanismo que raramente senti depois do período clássico. Isso e a forma letal como é tratada a violência, é preciso que ela doa para transpor o mero formalismo e o simples espectáculo, é preciso que faça mal. E faz, faz muito mal. Ah, ainda os mais belos planos finais que o cinema americano me ofereceu em tempos, só compráveis aos de “Gran Torino”.
Um do melhores exemplos de cinema físico no novo século.
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