terça-feira, 5 de janeiro de 2010
“L'arbre, le maire et la médiathèque” que é, ao contrário do que muito ouvi, igual a todos os outros filmes de Rohmer. Só que em vez de olhar para as angústias de jovens que não conseguem deixar de ir bailar sozinhas, mesmo se comprometidas, ou para jogos de sedução triangulares, elide esse lado romanesco e detêm-se no lado laboral e ideológico de algumas personagens chatinhas, um pouquinho mais pretensiosas e metidas na coisa da politica. O contra-campo dos outros que tais. Daí que não é um filme politico, ou politico na maneira ostensiva tal como se costuma caracterizar certos filmes, os de Moretti, por exemplo, mas que olha para esse mundo. O olhar, que é o que interessa no cinema, é o mesmo de todos os seus filmes.
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