"O American Sniper é do caralhão, vi as elipses mais
violentas dos últimos anos e o tac tac tac que o Pedro tanto gosta: bater de
coração ao ritmo da montagem, shot a shot. O som, os pontos de vista, os planos
nos terraços que lembram o Alamo, as passagens da casa para a guerra ao nível
da "águia que voa ao sol" são inesquecíveis. O estado da crítica é deplorável:
tratar o Ferrara e o Eastwood como atrasados mentais... dizem os bebés que é um
filme pro guerra quando é um veterano a matar a lenda?"
...
sms do amigo do costume. Alguém, ou sempre os mesmos,
finalmente a falarem de cinema, ou seja, construção, sensível… e não ideologias
empantufadas, t-shirts cinéfilas, saturamento profissional, etc.
Se o Mário ficasse uns três meses no Brasil ficaria horrorizado com o nível de leviandade intelectual adolescente misturada com pedantismo sisudo e sentencioso (que miraculosa ou desgraçadamente passa por "sensatez" por estas bandas) que caracteriza a esquerda bem-pensante burguesa (ou seja, completamente divorciada das realidades corriqueiras, correntes e persistentes do mundo desde que é mundo) petista brasileira.
ResponderEliminarÉ de quebrar o saco, para dizer o mínimo.
Vejo o filme na sexta da semana que vem.
comentei o quanto essas elipses me assombraram (positivamente) a um amigo, e ele respondeu: "sim, Clint confia muito no espectador".
ResponderEliminar