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"Be with Me", Eric Khoo, 2005
Qualquer coisa assim: uma câmara e uma mise-en-scène que caminham sempre, em movimento aproximativo, em direcção ao coração e ao sensível. Uma espécie de tateamento da alma. Banda imagem, som e texto dialecticamente unidos nessa demarche. Enfim, uma sinfonia da infelicidade e do aceitamento, daí uma espécie de serenidade derradeira para todos os casos, imbuída numa espécie de decoupage Ozuniana (a velocidade não é para aqui chamada, é o mais estático dos filmes) que trata todos os elementos e todos meios – o novo, o velho, o mais do que o novo, o arcaico, etc. – num só tempo e num só olhar, o da contemplação de tudo. Também é um filme mudo. Um rasgar de horizontes?
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