sábado, 23 de janeiro de 2010

Era Lisandro Alonso quem deveria ter realizado “The Road”, ou então José Nascimento. (neste caso dispensaria alguém com celulóide nas veias - Carpenter, por exemplo – e preferiria alguém que mandasse lixar o “cinema”)
E acho que o filme nem é nenhuma excrescência. Excrescência tipo “Children of Men”, digo. Até porque lá dentro – no meio das convenções da decoupage, da narrativa e da música – existem pequenos pedaços atmosféricos bem esgalhados, e que só não ascendem a outros voos pois a máquina industrial não permite que o tempo e a duração se sintam, se façam matéria, se deixem ficar e perder. Liberdade e perdição, é o que falta. A liberdade da perdição.

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