"Mas o inglês é o menos, num filme que mais do que ser “insituado” apaga conscientemente todas as referências locais e culturais, e funciona por “abolição” de um universo palpável – tem com Portugal a mesma relação que alguns filhos de sopeira têm com as mães: uma profunda vergonha."
(Luís Miguel Oliveira sobre "Arte de Roubar" de Leonel Vieira.)
“A Religiosa Portuguesa” é uma produção maioritariamente portuguesa, subsidiada pelo ICA – o que gerou clamor no meio, incomodado por um realizador estrangeiro poder competir em pé de igualdade e, pior, ser escolhido. O guião é português, o filme é rodado em Lisboa, elenco e equipa técnica são maioritariamente portugueses.`Quando li o guião, disse logo: “Aqui está um filme português. Mais português que muitos filmes portugueses.´”, diz o produtor Luís Urbano, do Som e da Fúria.
(sobre “A Religiosa Portuguesa” de Eugène Green )
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