segunda-feira, 20 de abril de 2009

...não é tanto a história de amor (contrariedade) entre as personagens de Teresa e Simão, com conflito burguês em fundo, é mais uma história de destruição de um herói, Simão Botelho, que o realizador compara a Adele H, a filha de Victor Hugo, aos protagonistas de “Elelephant”, aos “kamikazes” do Iraque, a Jim Morrison, Sid Vicious ou Kurt Cobain – é doido como eles. “O ‘nosso’ ‘Amor de Perdição’ será, essencialmente, Simão Botelho, adolescente quase criança, solitário, intransigente narcisista, suicidário, destrutivo e auto-destrutivo que atrai ‘como
uma auro fatal, uma luz negra, a maior parte das pessoas com quem se cruza’.”


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certo. certíssimo. é o que me interessa em absoluto no filme. essa assustadora fatalidade. esse desinteresse consciente pelas coisas. por todas as coisas. por todas menos uma. assusta? assusta.

1 comentário:

Unknown disse...

Pois é... agora estou mais de acordo.
O gang não é ficção - existe mesmo (algumas escolas são disso cenário); o desencanto, a revolta, a insatisfação, o inconformismo que leva à falta de esperança do não-futuro existem! Não serão o paragigma dos nossos jovens, mas "eles andam por aí".
O filme é Simão Botelho e assusta!