quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Foi neste filme que Marty – para os amigos – Martin Scorsese, para mim, mandou mais uma vez os académicos e as “virgens inocentes” às urtigas e me fez ver que Igor Stravinsky podia assim conviver com os The Clash, que Sinatra podia assim rimar com os UB40 e, principalmente, que à anarquia e à destruição se pode seguir a harmonia, que para a segunda poder emergir na plenitude é necessária a libertação e a catarse…

Foi à quarta revisão que me convenci definitivamente, "Bringing Out the Dead" é a obra mais punk e mais animal de Martin Scorsese, o que significa que é também a mais clássica e angelical.
Tão angelical como a luz divina que vai banhando alguns seres e lugares, mas cima de tudo, que vai banhando Frank Pierce (Nicolas Cage), o homem que só quer salvar uma pessoa, o homem que só quer partir umas coisas e depois descansar…

2 comentários:

Luís A. disse...

"é a obra mais punk e mais animal de Martin Scorsese"
em absoluto. Para mim uma das obras mais esquecidas de Scorsese. E Cage nunca esteve tão zombie (no bom sentido)

abraço

José Oliveira disse...

eheh

muito bem visto.

abraço.