Cahiers. O que é espantoso é que Manoel de Oliveira e tu têm um ponto em comum; são ambos do Norte, do Porto, e não de Lisboa. Não haverá, também no cinema, uma espécie de hipertrofia de Lisboa que não produz lá grande coisa...
A. Reis. Acho que sim. Acho que a vida de Lisboa não deixa muito tempo aos cineastas para aprofundarem aquilo que dizem. Não quero ser duro para com eles, porque são meus amigos, mas penso que, por vezes, o modo de vida deles os bloqueia. Penso que são suficientemente adultos para saberem porque razão é que estão metidos no cinema. Penso que o cinema é um caso de vida ou de morte. Não podemos fazer batota.
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