Henry King ilumina “The Winning of Barbara Worth”
com um céu total de ebulescência e divindade. Logo depois há enterros, secas,
vendavais. E haverá enxurradas, inundações há maneira do Génesis, o mundo a
bailar. Composições equilibradas e instabilidades perpétuas. Cada quadro
harmoniza ou atropela o próximo ou o distante conforme a sua essência. A
renovação e seguimento ternurento da raça. E o demónio do outro lado do espectro.
Retrocessos. Homens entre uma só mulher. Heranças. Fardos. Mal do ouro.
Ambiguidade do progresso – como a tortuosa ambição e
sangue até despoletar o juízo final em “In Old Chicago”, o desbravamento contínuo
dos conquistadores de “Captain From Castile”. Resoluções escritas nos altos. Reviravoltas a ferros
tiradas. No instante grave, a União. A mistura entre a natura e o aço como “…e
de tudo Deus deixou na terra”. De 1926 e com um super Cooper que já é o centro angelical
que tudo, ontologicamente ou salomonicamente, enleia a azul. Da cruz inicial
que ampara a intocável Mulher ao paradisíaco jardim de que saímos justamente, o
maior dos consolos…essa certeza bíblica do primeiro plano que se cumpre até ao fim.
Podemos estar descansados.
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