


Acabo de assistir á versão de 255 minutos de Route One USA, O filme de Robert Kramer. Se bem que não é um filme (embora o vá tratar por filme…), nem é cinema, são imagens e sons, é a câmara a entrar na vida e a vida a entrar na câmara.
Não vou dizer que é o maior filme de todos os tempos (são tramadas estas coisas…), mas sim que é o filme que eu gostava de ter realizado: em toda a HISTÒRIA do cinema.
Mas sempre digo mais qualquer coisinha: o mais bonito e minimal filme do mundo, realizado no maior império do mundo; o mais avassalador objecto em que o centro são as margens, e quando não o são, o resto só serve para as reforçar.
E uma coisa que para mim, neste momento, é indiscutível: depois de John Ford, Robert Kramer, cronologicamente como o maior dos realizadores Americanos. Nem anos 70, nem Malick, nem Tarantinos, nadinha!
Sem comentários:
Enviar um comentário