sexta-feira, 30 de maio de 2008

Thief é simplesmente um Obra-prima, Collateral o maior dos ensaios para a maior das obras.
Ambos tão centrados no humano e nas suas crenças, nos seus códigos. Tão orientais.
Michael Mann é o cineasta da realidade total, em bruto, descarnada, no cinema americano.
Em Thief o dialogo na prisão e a decisão final. Em Collateral, os diálogos existencialistas no táxi e a perseguição final.
Para lá dos impulsos viscerais, dos socos de Ferrara, Mann é o outro grande neo-realista Americano.

3 comentários:

Luís A. disse...

mais que realista, Mann é um existencialista romantico, que disfarça as suas narrativas com uma capa de nilismo que mais tarde se revela essencial para a sobrevivencia dos seus personagens. E Thief, Colateral e Heat são aos obras máximas de um mestre ignorado!

José Oliveira disse...

ignorado...sim, mas a coisa vai mudar. Tenho a certeza.

Luís A. disse...

tenho as minhas duvidas josé. isto de trabalhar em géneros tem um preço a pagar. pergunta ao hitch ou ao hawks...