terça-feira, 10 de junho de 2008

“No extremo oposto do espectro do homem de cristal, aquele cujos ossos se partiam ainda no ventre da mãe, encontra-se o inquebrável David Dunn (Bruce Willis) que só tarde na vida sabe que o é. E sê-lo-á? Como nos desenhos animados, ou na banda desenhada, que The Unbreakble tão longamente cita, não há morte.
Esmagados por um comboio ou atirados do alto do Empire state Building, todos os bonecos só efemeramente exibem mazelas.
A vida continua no episódio seguinte. Night Shyamalan será o primeiro cineasta a falar-nos de um mundo sem morte, ou é o ultimo a usar o cinema como elixir da longa vida?
A pergunta fica e é de bom tamanho.”

J.b.C, COMO O CINEMA ERA BELO

1 comentário:

Ricardo [DIVERSITÀ] disse...

Talvez ele faça a mesma pergunta. Se hoje paro e relembro seus finais, todos são apenas grandes perguntas. Aquelas bem grandes mesmo. Grande cinema.