terça-feira, 5 de agosto de 2008

BRESSANE

Fiquei impressionado com um filme do brasileiro Júlio BressaneMatou a Família e Foi ao Cinema. Datado de 1969 fica-me como um daqueles cumes de modernidade que saíram dos cinemas novos.
Mas é mais do que isso, mais do que a inacreditável exploração das potencialidades de juntar, fora da normalização, uma imagem e um som. Planos-imagem discordantes com os planos do som, mas tudo num enlevo poético que tanto está em terreno puramente sonâmbulo, como assustadoramente desprendido de uma realidade física e psicológica.
Mas sem grama de psicologismo de espécie alguma.
Começa com a justificação do título e daí resvala para todo um simbolismo do mal e do caos, numa sucessão de eventos tão significantes e demenciais como as formas urdidas.

5 comentários:

bruno andrade disse...

Nada do A IDADE DA TERRA chegar?

José Oliveira disse...

nadinha Bruno, estou a ficar lixado...espero que na fronteira não façam merda...

Daniel Pereira disse...

Já estou a ver o gajo da alfândega: "Ei, o último do Glauber! Nunca vi! Este não chega a Braga, não..."

Hahahahahahahaha

Sérgio Alpendre disse...

ccnvjgreve dos correios aqui, pessoal. atrasou tudo

bruno andrade disse...

Essa greve já resultou em pelo menos um evento bizarro e inesperado: a primeira edição da Présence du Cinéma que eu encomendei da França, n° 12 (Claude Sautet-Don Weis), que saiu de Poitiers no dia 4 de dezembro do ano passado, e cujo prazo de entrega era de mês, mês e meio, chegou aqui no começo de julho passado, justamente APÓS o início da greve dos correios.

É esperar e ver no que dá...