O medo também entra no céu, proclama Ventura aos fiéis e aos espectros, aterrado como o fantasma de John Carradine no The Grapes of Wrath de John Ford, protegido pela palavra de deus do suicida Antero.
Se existe amor, a coisa tem de ir para a frente, sentencia Vitalina Varela, indestrutível centelha anunciadora, fonte redentora de todas as nossas trevas.
Outra vez, Pedro Costa criou pacientemente o mais belo filme do mundo, sacro e celeste como um Bresson, sacro e companheiro como um Ford.
Estreia hoje, e tal como Chaplin, é para todos os povos de todas as idades.