



…até se pode dizer que esta é a característica dos musicais, ok. Mas o que mais me esmaga em
Brigadoon – em
Minnelli, mas aqui mais do que em todos – é aquele ponto em que se manda lixar a narrativa e se entra em delírio, em êxtase, em perdição. A dança dentro da dança, a loucura e a liberdade absoluta.
Ou seja, o sonho – que já agora é o centro deste monumental filme, e o centro de toda a obra de
Vicente Minnelli – como matéria palpável.
E se o poder mais encantatório deste género fosse, precisamente, mandar à merda a narrativa e entrar na fantasia pura?
Sem comentários:
Enviar um comentário