quinta-feira, 17 de julho de 2008

o mais triste, o mais belo...

…é o mais triste dos filmes pois é nele que uma mulher, ainda nova e belíssima, toma a decisão de renunciar aos amores e às paixões do seu mundo, para esperar pelo outro mundo, e para o reencontrar, ao amor e ao fantasma que acredita não ser ilusão, na hora da morte.
O amor pleno e eterno, o amor vivido na tal dimensão surreal e logo total.

…e é o mais belo filme do mundo, aquele em que a morte surge como alcance da felicidade eterna, em que o tarde e o cedo – as medidas da vida física, são eliminadas pela eternidade da vida além mundo.

Aquela neblina e aquelas atmosferas de conto de fadas ou de conto de fantasmas, aquelas ondas e a casa onde tudo se passa, bem como a maneira de filmar uma mulher e um fantasma, pelas imagens desmedidas de Mankiewicz e Charles Lang.

Mankiewicz e o milagre do indizivél.

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