domingo, 6 de julho de 2008

CRONENBERG

Já não me lembrava que Shivers era tão portentoso. E numa bela cópia é ainda melhor. É o que Cronenberg hoje em dia continua a ser, uma exacta ciência da mise en scene, uma economia, uma crueza e exactidão gélidas, mas…é o mais visceral e sexual dos filmes, o mais quente também.
O final, quase apetece falar num cruzamento entre Romero e Fulci, é tão tremendamente subversivo, demencial e apocalíptico que fica como momento singular na obra do canadiano e dos anos 70.

2 comentários:

Sérgio Alpendre disse...

obra-prima. esse e The Brood (para ficarmos só nos 70s

José Oliveira disse...

totalmente.