Numa extensa entrevista, dada por alturas da retrospectiva organizada, em 1985, pela Cinemateca Portuguesa e dedicada ao Cinema Novo Português: 1960 – 1974, Cunha Telles refere, com justeza, que grande parte da “frescura” de Os Verdes Anos ficava a dever-se à condição “virgem” da equipa que nele tinha trabalhado: “(…) nos Verdes Anos todos os membros da equipa, desde o electricista ao realizador, estavam a fazer o primeiro filme… (…) Quando hoje se volta a ver Os Verdes Anos sente-se alguma fragilidade, mas, ao mesmo tempo, sente-se um sopro que vem da sinceridade e do entusiasmo com que o filme estava a ser feito”
em O CINEMA DA NÃO-ILUSÃO, de João Mário Grilo
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