sábado, 13 de fevereiro de 2010
Cada vez mais convencido de que o que os filmes de Jean-Claude Rousseau fazem é regressar às premissas e promessas originais do cinema; mesmo o desinteresse pelo apagamento da máquina em si e de certos esquemas vão nesse sentido; é a coisa da distância, do tempo, do olhar extasiado para as coisas mais singelas; do mostrar a vida e o mundo; o acreditar que uma tal expressão, um tal instrumento, jamais se deve render às águas mornas e à ficção pueril, a qualquer tipo de banalização; antes acreditar em tudo isso como algo cósmico, em certo sentido ainda muito virgem e desconhecido, sempre na infância e de potencialidades ilimitadas.
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