Em “The Bellboy”, um dos planos totais que
qualquer filme de Jerry Lewis contém. Resolutamente cósmico, multidimensional,
polifónico, desmultiplicante, imersivo, claro e fantasmático, pedregoso e
aveludado, e por aí vai… Um todo constantemente a meter-se connosco onde a
quarta parede se encontra completamente franqueada. E, se como também quase
sempre, “there wasn´t much story” ou “no story at all”, não consigo imaginar
obra onde a cada cena, a cada momento, a cada trago, aconteça tanta coisa e se
veja e ouça tanto. Seja da carne, da luz, do espaço, do coração, da raiva, do
irracional, do silêncio, do nada, enfim… Poderemos continuar a conversa em
“Smorgasbord”. Dedicado a Baz Luhrmann.
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