quarta-feira, 29 de maio de 2013

 
 
Em “The Bellboy”, um dos planos totais que qualquer filme de Jerry Lewis contém. Resolutamente cósmico, multidimensional, polifónico, desmultiplicante, imersivo, claro e fantasmático, pedregoso e aveludado, e por aí vai… Um todo constantemente a meter-se connosco onde a quarta parede se encontra completamente franqueada. E, se como também quase sempre, “there wasn´t much story” ou “no story at all”, não consigo imaginar obra onde a cada cena, a cada momento, a cada trago, aconteça tanta coisa e se veja e ouça tanto. Seja da carne, da luz, do espaço, do coração, da raiva, do irracional, do silêncio, do nada, enfim… Poderemos continuar a conversa em “Smorgasbord”. Dedicado a Baz Luhrmann.

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