O que tenho gostado de ver nos últimos tempos, em sala…vamos lá ver:
O Paranoid Park acho que está acima de todas as coisas, algo que transcende uma ideia de cinema, em que o ritmo do filme é proporcionado pelo ritmo interior do puto (fabulosa interpretação), em que o som muitas das vezes diz mais do que a própria imagem – e que imagens do Gus e do Doyle…lá está o Godard é que tinha razão.
Depois o Cronenberg, cinema físico, sombrio e palpável, com todos os temas de mutação, metamorfose, etc…que fizeram a carreira do homem, exactamente como no filme anterior…e que actores!
O Rambo é um regresso ás origens primitivas, ao primeiro filme, e é sincero, violento, e cheio de humanidade na personagem. Como sempre...
O filme do Burton penso que é um ponto de chegada, uma síntese de uma carreira – apesar das musicas – tá lá todo o imaginário dele, bem como uma demência sanguinária que não julgava possível no cinema americano…que fotografia, que atmosfera e que Deep…pensei tanto em Corman como em Peckimpah, como em Spielberg…enfim desvarios…
Peões em Jogo, penso que é um filme necessário nos dias de hoje, frio como os propósitos…inteligentíssimo na sua construção unitária apesar da fragmentação…e Cruise tá fabuloso…
O que odiei mesmo foi o Expiação, pastelão cansativo e desnecessário, no ecrã está escrito: “isto é para Óscar”…completamente dispensável chato e cheio de pretensões…
Falta-me ver o Wes e principalmente o P.T.A….ainda estou em preparação…
Sem comentários:
Enviar um comentário